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A Utopia março 10, 2012

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Deixe tocar, quantas vezes necessário. Dê a essa música seu direito de existir.

Esses tem sido tempos de paz, invadidos pela aura hippie, transbordando de manifestações artísticas. O céu olhou pra baixo e resolveu aprender a pintar também – Olhe pra cima e imagine a tarde de hoje. Quando foi a ultima vez que você viu vermelho e laranja se intercalarem pelo azul celeste?

Tenho vivenciado muita coisa, sentido a necessidade de aprender a falar não,  feito poesia e escutado  Bach dentro da minha cabeça. Começa a era de aquário, momento de introspecção e do aprender de si.

A mudança de ambiente faz com que eu lute pra encontrar e demarcar meu nicho ecológico. Tenho tido influencia de muitos amigos e tentado definir a minha ideologia. Pareço me dar bem com o marxismo, mas não sou socialista. Participei de uma caminhada feminista, conheci os anarquistas e vivo num lar tipico da direita.

Me encontrei.

Eu não tolero opressão. Fui treinado pra isso, desde cedo – Pra tolerar. Mas eu só aprendi a compreender a opressão, entender as raízes dela e não culpabilizar o opressor. Aprendi o principio da resistência sem violência, aprendi a me calar, porque aprendi a aprender assim. Aprendi a ser paciente.

Algumas pessoas descreditam a linguagem não verbal e, de fato, ela é incompleta – Você não pode sequer dizer se uma pessoa paciente está ou não acomodada com a situação. No entanto, foi essa linguagem que me ensinou a prestar atenção no mundo de fora, a viver sentimentos que não são meus. Ela me ensinou a me incomodar.

Eu não tolero a opressão aos outros, não tolero o sentimento do oprimido. Eu ajudo. E isso passa uma mensagem sobre mim, diz que me responsabilizo pelas coisas que não me dizem respeito, que eu carrego peso nas costas (mas não é).

Vivo num mundo de liberdades individuais, da simples liberdade de existir, onde todos tem direito a tudo e onde o direito de um acaba no direito do outro, e cada um toma as decisões por si. No entanto, vivo neste mundo sozinho, e tenho ciência disso.

Sei que as pessoas maltratam, sei que existe um predomínio do conceito de si e do desejo individual, do egoismo, da ignorância. Alguns homens pararam de reconhecer os outros como irmãos, como iguais, dotados dos mesmos sentimentos e, então, eles competem. Existe opressão, existe machismo, existe racismo e intolerância, porque existe apatia.

Sou monista, sou a mesma coisa que cada um desses homens, numa situação diferente, porque eu vivo num mundo aonde o próximo deve se sentir bem.

Vivo num mundo aonde qualquer pessoa tem o direito de aliviar a carga, de ser ajudado. Porque se todos os direitos fossem respeitados, não haveria carga. Se as leis fossem feitas pra tornar o direito destes um dever daqueles, estaríamos um passo mais perto da harmonia.  Então eu tento fazer bem sempre nas pequenas coisas, porque penso na retribuição instantânea muito mais do que no lucro de longo prazo.

Fazer bem me faz sentir bem, sentir útil, sentir eficiente. É minha ocupação no mundo, passar essa mensagem e respeitar a briga de quem se sente bem tentando impor qualquer outra. Até o ponto que a briga não faz sentido e passa a ser prejudicial de verdade – então eu tento intervir, tento assimilar as idéias e mostrar que tudo deriva de um interesse comum e existe um jeito de normatizar a situação sem deixar nenhum desejo de lado que não seja aquele de ver seus inimigos afundando, é isso o que um monista vê – porque todos os pensamentos são um só. E eu vivo bem com isso.

Já gostei muito de confusão, discutir horas a fio e deitar na cama me sentindo produtivo ao extremo pelo andamento do meu dia. Não ganhei nada com isso, aprendi a ficar quieto, a deixar ser e estar e aprender pra saber o que esperar de certas pessoas.

Recentemente me encontrei numa relação que testou muito a minha capacidade de dano. Não é vez ou outra que na vida os sentimentos se embaralham e você não sabe bem o que quer. Que você fica entre ceder um pouco de você ou um pedaço da sua carne, que você se apaga pra poder sentir-se bem. Não tem problema passar por isso, é gostoso e você pode aprender muita coisa, desde que você saiba aonde está entrando. Felizmente, não é um corpo que me compra, não é um discurso bonito – Não estou a venda, sou meu mesmo, mas estou disponível pra conviver.

Só não esqueça quem você é ou qual o seu papel no mundo.

Só não esqueça de estar constantemente procurando seu papel, mesmo que você o encontre em cada esquina.

As palavras costumam confundir e, desta vez, é bom esclarecer: O papel ao que me refiro é contrário ao do teatro ou do cinema, onde cada artista encena um papel – Aqui, você vai ter achado o seu papel quando puder viver sem ter que atuar. Faça por você, mas não deixe de fazer pelo outro aquilo que não te prejudica, porque o futuro nos aguarda e “tem o costume de cair em meio ao vão”.

Carpe Diem, Quam Minimum Credula Postero.

Eu só queria carinho janeiro 31, 2012

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Madrugada de terça, leio o Karma e rezo o terço com a paciência de Buda.
Gente que não se enxerga, ideia que não se enxerta, e a constante incerteza de estar fazendo a coisa certa;
Fim do mundo que não chega.

Chega,
Vou ver charges pra perder tempo de um jeito sujo
e se faltar dinheiro limpo eu passo cheque sem fundo. Preciso me divertir.

Ela me deve. Ela me deve, ela me deve! Ela me deve?
Quem deve tem culpa,
Quem tem culpa é o culpado e quem não tem anda ocupado.
O que que ocupa o seu tempo?
Quem ocupa a culpa que você anda ocupado demais pra ocupar?

Dúvida não é dívida – tome nota.
Perdeste a calma, perdeste o ego e perdeste a nota,
mas cantas transbordando de emoção
e usas palavras bonitas para encobrir rimas pobres em versos sem sentido.

Taco pedra em ti se ousares caçoar de mim,
ou se entrares no meu caminho;
Nunca entenderás quando o digo assim,
mas eu só queria carinho.

Pode ser que eu vire monge,
pode ser que eu chegue longe,
pode ser que eu morra enforcado no chuveiro pela manhã – e pode ser que eu quebre a rima.

Se soubéssemos o que sabemos hoje quando ainda não sabíamos nada,
talvez toda artilharia pesada fosse cancelada naqueles longos tempos de guerra
e toda aquela era pudesse ser menos imperfeita que o próprio pretérito.
Se soubéssemos que não devíamos castigar cada demérito – quando ainda não sabíamos nada.

Eu aqui, você lá – e no meio uma roleta que não vai rodar;

Cada um segue seu caminho
porque eu só queria carinho
e você não vai me dar.

(Recalque)

Tic-Tac janeiro 19, 2012

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Ontem um amigo passou a noite na minha casa lendo sobre o mundo frenético da economia. Enquanto isso,  eu lia uma reportagem da Super Interessante sobre o tempo e como usá-lo.
Hoje, saí com uma ex-namorada, um amigo e o irmão dessa primeira, que veio de São Paulo e queria me conhecer. Inicialmente eu acreditava que ficaríamos pelo meu bairro, comendo e brincando, mas o irmão vive de um desejo consumista compulsivo e teve desejo de visitar o Shopping Vitória – Por que não? Fomos.

Pegamos o ônibus na praia, 505, que atravessou toda a orla de Camburi, a ponte de Camburi e, por fim, quebrou – na verdade, a engrenagem da primeira marcha desmanchou, pois o onibus andava de ré e ele aparentemente usou a segunda pra encostar o onibus um pouco mais na frente.

Apoio ao movimento estudantil nesse ponto, não contra o aumento da passagem mas a favor da qualidade do transporte público.

Poderíamos ter pego outro ônibus gratuitamente, mas pela proximidade decidimos ir andando. Até porque todos os indivíduos do primeiro seriam passados para este segundo veículo que iria consequentemente em lotação.

Chegamos.

Comemos.

Encontramos uma amiga.

Fomos a uma livraria – de mesmo nome da que ontem eu fui sem nenhuma intenção de comprar algo e acabei gastando R$154,70 em livros. A amiga recém-chegada queria checar a disponibilidade de um título, então, procurei uma atendente uniformizada e solicitei a consulta.

Tão logo ela tocou o computador, um homem a dois ou três passos de mim comportou-se de modo estranho e, naturalmente, direcionei a atenção para aquele sujeito.

Vi-o esticar os braços para frente, num movimento desconfortável e totalmente rígido.

Sua garganta contraiu-se. O abdômen dobrou-se para dentro como que se engolisse todos os órgãos daquela região.

Então, aquela peça de mármore na qual o homem havia se tornado desabou para trás, atingindo com a cabeça umas das sólidas estantes de madeira da loja, e ele começou a tremer.
Convulsão.

Olhei para a cara da atendente, vi pânico. Instintivamente, ajoelhei perto daquele senhor que no momento parecia uma peça quebrada e chequei todos os seus bolsos em busca de algum medicamento, seringa ou qualquer tipo de informação que eu pudesse ter na tentativa de ajudá-lo.

Convulsão.

Nada. Mas eu me mantive mais frio do que nunca.

Convulsão.

Eu ainda ousei perguntar: “algum medicamento?” Foi estúpido, é claro que ele não poderia responder, mas como seria fácil se todo epiléptico carregasse uma ampola de diazepam.

Convulsão.

Só queria que aquilo estabilizasse,  então, sem pronunciar nenhuma outra palavra, segurei o corpo bem firme. Quando um homem de terno preto, magro, de cabelos brancos, se ajoelhou perto de mim e disse: “Calma, calma, vai ficar tudo bem”.
Não queria saber se ia ficar tudo bem, eu estava focado na situação e queria ver tudo ficando bem.

Convulsão.

“Tem alguma coisa pra colocar na boca dele pra evitar que ele morda a língua?” Ele disse pra mulher uniformizada. Como diabos eu fui esquecer da língua? Filho da puta genial.
O celular daquele homem caiu, estava em uma dessas capinhas que se prendem na calça e, na hora, meu foco era tal que eu fiz questão de remover esta capa que, ao que eu percebi, pressionava e incomodava a cintura do sujeito.
Ela respondeu algo que eu não consegui traduzir mas, tenho certeza que terminava com uma interrogação.

Tudo bem, eu sou médico – Disse o homem de terno preto.

Palavras que me trouxeram bastante conforto, mesmo que eu não estivesse em pânico aquilo me libertou do meu foco infinito.

Fim da convulsão.

Vi ele começar a virar a cabeça do homem para o lado e, então, ajudei a virar o corpo, ainda segurando-o e evitando os resquícios de espasmos, muito menores agora.
Só então comecei a reparar no médico, de porte razoável, estatura mediana, na meia-idade, algo em torno dos 40 anos. Um cidadão médio, em tudo.

Pude ver também que esse homem dos cabelos brancos tomava cuidado com a orelha daquele caído e, só então, vi que uma poça de sangue – não vamos fazer drama, não era um lago de sangue, era uma leve poça de sangue – se alastrava pelo piso. Era um copo de cerveja, vermelho e com gosto de ferro, atirado ao chão. Houve um corte profundo atrás da orelha no momento da queda.

Olhei em volta, pessoas curiosas olhavam e comentavam coisas como “tá sangrando muito” e “foi um corte fundo”. Me limitei a dizer apenas o óbvio: ele cortou quando caiu.

O ataque cessou totalmente, mas ainda segurávamos aquela vítima esperando pelo suporte médico do shopping, o médico ali conversava com os funcionários da loja dizendo que ele precisava ser removido, manteve muita calma e transmitiu muita segurança.
Esperamos pela equipe de apoio. E eles chegaram.

Saí de perto, procurei um funcionário, mandei ele checar o título que eu queria checar antes. Não disponível em estoque.
Fiquei passeando pela loja, olhei todas as prateleiras enquanto conversava com meus amigos e, só quando a equipe médica saiu transportando o paciente em uma maca, eu saí.

Acendi um cigarro.

Relaxei.

Então, me senti um nada naquela situação. Me senti sem instrução e sem auxílio. Me senti burro. Me senti inútil.

A verdade, meus caros, é que o tempo é muito precioso pra ser desperdiçado.
Não só porque a qualquer momento você pode ter um ataque fulminante e cair morto, mas porque você pode ser requisitado – Você nunca vai saber quando mas tem que estar preparado.
Por isso eu digo, rendam-se ao tempo do relógio. O tempo do evento não existe.
Não existe a hora de tomar banho ou a hora de dormir, existe meio dia, meia noite, cinco horas, seis e meia.
O tempo do relógio é fácil de manipular.

É mais feliz aquele que vive cheio de compromissos do que aquele que nada produz.

Saibam unir o trabalho a diversão. Trabalhem o tempo todo. Criem e vivam.
Mas para que isso aconteça sem que as coisas deem errado, só existe um meio: Seja bom.
“Não importa o que você faça, seja bom nisso”, já dizia Abraham Lincoln.
Assim, você pode fazer aquilo que gosta e aquilo que precisa, tendo a certeza da qualidade do seu trabalho. E quando coisas inesperadas aparecerem, você terá vivência ou instrução para lidar com isso.

Muitas vezes deixamos de fazer o que era previamente planejado porque tomamos a decisão duas vezes.
Queremos trabalhar, mas ao abrirmos nosso navegador nos deparamos com um ícone que leva direto a nossa rede social preferida e, meia hora depois, temos dezenas de abas abertas e nenhum trabalho.
Isso porque, quando confrontados sobre decisões futuras, escolhemos a mais racional. Segundo uma pesquisa americana, quando perguntamos se as pessoas preferem 100 reais em 30 dias, ou 110 reais em 31 dias, elas escolhem os 110.
Mas quando a pergunta é feita usando-se os mesmos valores em “hoje ou amanhã”, ou seja, quando a escolha está na nossa cara, não damos chance ao lucro, todos escolhem o hoje.

Não se permita decidir duas vezes.
Tire a diversão da sua cara.

O nome do livro que minha amiga procurava, que eu solicitei a consulta:

“Uma breve história do tempo”, de Stephen Hawking.

Dia do Professor outubro 15, 2011

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Enquanto há tempo, eu gostaria de desejar a todos os meus amigos professores um feliz “Dia do Professor”.

Também é aniversário de Nietzche.

Pra quem não sabe como a coisa funciona, foi em 15 de outubro de 1827 que Dom Pedro baixou o decreto pelo qual toda vila e cidade do Brasil teria sua escola. Este decreto definia uma descentralização do ensino, previa uma grade, e até como os professores devia…m ser contratados.

Muito bom projeto, se tivesse sido seguido, cla…ro. Hoje no facebook temos mil e quatrocentos (e isso é eufemismo) projetos de trocar um parlamentar por setecentos mil professores (tá, agora assim uma hipérbole) e não é a toa.

E uma coisa curiosa é que Dom Pedro não sabia que seu filho, Pedrinho Segundo, naquela época com 2 anos, um tempo depois teria uma filha chamada Isabel, que ainda muitos anos depois teria também um filho chamado… Dom Pedro… no dia 15 de outubro.

Se Dom Pedro III não tivesse se exilado na França, talvez por fazer aniversário junto com o decreto de seu Tataravô, os professores hoje poderiam ter uma vida um pouco melhor. Afinal, esse povo que herda o cargo de principe e imperador costuma dar valor a tradição.

Saudações, amigos professores. Aproveitem o domingo porque o sabado já acabou.

(H)a aqueles que não cresceram ainda setembro 30, 2011

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“Life is a playground… or nothing.” Mr. Nobody

Crianças, um dia vocês irão entender a profundidade desta frase.

Até lá, vocês devem estudar muita matemática, pra entenderem que tudo tem sua lógica;

Precisam estudar muita física, pra saberem como tudo funciona; e muita química, pra saberem por que cada coisa funciona do seu proprio jeito;

Vão precisar saber muita geografia pra conceberem como o mundo é grande e como cada lugar é diferente; e muito inglês, espanhol, francês, italiano e russo, pra expandirem seus horizontes e conhecerem novas pessoas;

Vão precisar entender a história e a filosofia pra explicarem porquê vocês pensam assim e não de outro jeito;

E vão aprender português pra colocarem isso tudo no papel e tentarem passar adiante;

Mas aí, vão descobrir que o pensamento é um bem intransferível.

Le langage est source de malentendus.

“A linguagem é uma fonte de mal entendidos”

Antoine de Saint-Exupéry (O Pequeno Príncipe)

Aos manifestantes ou não, grevistas ou não, politizados ou não, a todo aquele que já discutiu na vida. agosto 30, 2011

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Do jeito que as coisas estão, vai chegar um dia que nós vamos começar a balançar cactos por ai como demonstração de insatisfação em respeito dos nossos direitos.

Parece mais um se fazendo de vitima.

Enquanto só se pronunciarem aqueles que estão passando fome e vivendo na miséria, nenhum movimento vai ter força. O sistema oprime as minorias, uma a uma, e se você não faz parte, não levanta do sofá pra conquistar os direitos dos outros, você não usa drogas, você não é gay, e você não vê pelo que lutar. Quando o sistema te oprimir, não vai ter mais ninguém pra lutar ao seu lado. A união faz a força, então, o sistema divide e conquista.

Parece hipocrisia, parece drama, parece falta de informação. Pode criar oposição, o problema do manifesto é a fobia dessa oposição que ele tanto devia escutar mais.

Os opositores são geralmente contra o método, mas só eventualmente contra os propósitos. Não há assembléia que elabore uma atitude correta, se não ouviu a voz da oposição. A unanimidade é injusta as vezes.

Se queremos ir ao mesmo ponto, vamos lado a lado, vamos parar de entrar um no caminho do outro, vamos nos respeitar antes de exigir que um terceiro nos respeite.

Como já dizia Mauro Mateus, Sabotage, cujo conhecimento totalmente empírico deriva unicamente da sua experiencia como interno da FEBEM e traficante: “Respeito é pra quem tem”.

Só não dá pra ficar parado.

Até quando você vai ficar usando rédea?

Essa música fecha o documentário “Cortina de fumaça”, onde um sociólogo (ou historiólogo?) conta, mais determinadamente, como o sistema oprime as minorias – mastigado e contido no post. Fecha também o post do blog do Diretório Central Estudantil (DCE) que convidava para a assembléia que definiu a manifestação.

E só pra dizer que esse assunto não é coisa nova:

Você é tão esperto
Você está tão certo
Que você nunca vai errar

Viva com o sarcasmo de Renato Russo, meu caro.

“Dorme agora, é só o vento lá fora…” (8)

Nota de rodapé agosto 25, 2011

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É muito difícil passar uma mensagem corretamente em poucas palavras.

As pequenas grandes coisas agosto 8, 2011

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As pequenas grandes pessoas.

Sem delongas:

Hoje, eu encontrei meus amigos na praça, visualize: A praça, uma quadra, uma dupla brincando de gol-a-gol, a noite, a lua sorrindo pra todos, poucas árvores, muitos carros e prédios baixos.

Um cara apareceu, humildemente –
Um pedreiro: pedreiro de acabamento e pedreiro de azulejos. Uma pessoa.

Pediu um isqueiro
Me deu dois cigarrosMadison
Contou uma piada
E fez uma pergunta:
“De quem é essa voz?”

É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã.

Porque se você parar pra pensar

na verdade

não há.

Cantou, e eu cantei com ele.

A voz era dele.
Mas era a voz de muitos, meu caro
Era a voz de muitos mesmo.

E ao mesmo tempo, a voz era de muito poucos.

“O pedreiro é um dos operários mais antigos da história do mundo. A profissão surgiu quando o homem saiu das cavernas e passou a construir sua própria casa. Esse operário rudimentar evoluiu, se especializou e se profissionalizou fazendo do uso de pedras e tijolos uma arte para construções físicas das cidades.

Hoje, embora, profissional “pedreiro” não ocupe uma posição de destaque social, em virtude da pouca instrução, ganha em importância pela sua contribuição braçal na construção da sociedade. Motivo pelo qual, vários países mantêm memoriais em justa homenagem aos pedreiros.

[http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/dezembro/dia-do-pedreiro-2.php]

O pedreiro é aquele que constrói. Tenha um pouco disso em você.

E saiba dar valor a quem pratica. O seu conforto, as suas quatro paredes, você deve a um – ou mais – desses homens, humildes ou não.

Construa, e deixe-se construir. Ame as pessoas, como se não houvesse amanhã, porque se você parar pra pensar…

Sou uma gota d’água,

sou um grão de areia.

Você me diz que seus pais não te entendem,

Mas você não entende seus pais.

E lembro:
“O próprio Jesus era conhecido como um carpinteiro ou operário de construção civil.”

E esse cara sabia dar uma festa… Não sabia?

Soluço julho 25, 2011

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Pessoas não mudam.

Todo homem é exatamente aquilo ou fruto do que ele já foi um dia. Com a sutil mas gritante diferença de poder escolher estar satisfeito com isto ou não, desde que primeiro ele tome consciencia de quem realmente é.

O importante é não tornar-se um vampiro: Ele mata pelos dentes. Não deixe que um sorriso drene toda a sua vida ou vontade de viver. Saiba a hora de sorrir, e a hora de viver. Vida é sofrimento. Sofrimento é vida.

Há tanto do inferno no paraíso como do paraíso no inferno. Não tenha medo de cair. Não tenha medo de errar, e não tenha medo de estar errado.

.:

“Abaixa a cabeça, porque quem não olha pro chão tropeça.

Ainda assim permita que sua mente contemple imagens muito acima do horizonte:

O sonho é o berço de todos os objetivos e os pesadelos só significam que você tem amor a sua vida – ou medo de nunca alcançá-los.

Enquanto isso, dancemos nos cacos de vidro.”

Fica livre a interpretação.

:.

Paz é ter um olho sempre aberto, mas só um. Não há nada que você só consiga enxergar se abrir os dois.

A maior parte do que você não vê foi bloqueada num espaço muito após a sua retina e muito antes da sua consciência.

Bloqueie seus bloqueios.

Viver é como rolar uma pedra do topo de um morro, você não conhece os obstáculos, mas escolhe o tamanho da pedra – e lembre-se: é caminho abaixo. “Na descida todo santo ajuda.”

A energia se conserva: Quando bem alimentado e enquanto o coração bombear. Tente denovo.

“Mudança.”

Relações humanas maio 11, 2011

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Paus e pedras podem me machucar… mas não tanto.

“Não te fode”, foi uma frase que me tirou do fundo do poço uma vez. Não perca sua identidade e não deixe de fazer o que você quer só pra agradar alguém. Acho que teria sido melhor se tivessem me falado “não foda os outros.”

Interessante notar como todos os eventos excepcionais da sua vida já passaram na sua frente da forma mais discreta e imperceptivel, se você presta atenção nos pequenos sinais que o mundo te dá, você aprende muito com eles, você evita frustrações e desastres.

Percepção é tudo.

Ler e interpretar os pequenos sinais que te são postos pelo destino, prevenir os problemas e tirar proveito dos lucros, é o que nos separa dos animais – a capacidade de associar um simbolo a uma coisa que não é instintiva, e representá-la especulando o passado ou o futuro.

“Crimes devem ser punidos”, eu li enquanto assistia Endgame antes de sair de casa. Devia ter prestado mais atenção, mas o narcisismo faz parte de todas as pessoas desde o nascimento, como dizia Freud, e com ele vem o pedantismo e… o egoismo.

Sentir-se bem com sua consciencia pode custar caro. Um erro cometido no passado não deixa de ser um erro, Bin Laden não morreu por ninguém que ele matou este ano.

Quem me entende, sabe como o mundo fica refletindo o seu ciclo dramático a cada dia. O dia frio de inverno é quente e acolhedor, mas a mais quente das noites é fria, se você estiver sozinho. Sentir-se sozinho é sentir-se frio por dentro, enrugado e tão indesejado quanto um cubo de gelo no chão da cozinha.

Enquanto jovens, aprendemos com a vida, pois um erro que se reconhece é um erro que não será repetido.

Uma garrafa de vinho pra me esquentar. Viva la vida.

E se arrependimento matasse?

“Se você não quer que ninguém saiba, não faça.” Quando você morre, quem carrega sua carcaça pro túmulo são seus amigos ou sua família, mas o menor dos deslizes é demais para ser carregado junto.

O menor dos pesos é muito pra ser pra sempre, pra sempre é muito tempo, e a menor das consequencias é muito pra suportar.

Respeito. É pra quem tem, e é tudo o que você pode ter. Tenha respeito com você mesmo, e com os outros, não necessariamente nessa ordem.